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Jornalismo é a coleta, investigação e análise de informações para a produção e distribuição de relatórios sobre a interação de eventos, fatos, ideias e pessoas que são notícia e que afetam a sociedade em algum grau. A palavra se aplica à ocupação (profissional ou não), aos métodos de coleta de dados e à organização de estilos literários. A mídia jornalística inclui: impressão, televisão, rádio, Internet e, no passado, noticiários.
Os conceitos do papel apropriado do jornalismo variam de país para país. Em algumas nações, os meios de comunicação de notícias são controlados pelo governo e não são um corpo completamente independente. Em outros, os meios de comunicação são independentes do governo, mas a motivação pelo lucro entra em tensão com as proteções constitucionais da liberdade de imprensa. O acesso à informação livre recolhida por empresas jornalísticas independentes e concorrentes, com normas editoriais transparentes, pode permitir aos cidadãos participarem efetivamente do processo político. Nos Estados Unidos, o jornalismo é protegido pela cláusula de liberdade de imprensa na Primeira Emenda.
O papel e o estatuto do jornalismo, juntamente com o dos meios de comunicação de massa, tem sofrido mudanças ao longo das duas últimas décadas com o advento da tecnologia digital e a publicação de notícias na Internet. Isto criou uma mudança no consumo de canais de mídia impressa, à medida que as pessoas consomem cada vez mais notícias através de jornalismo eletrônico, smartphones, computadores, tablets e outros dispositivos, desafiando as organizações de notícias a rentabilizarem totalmente suas versões digitais, bem como a improvisar o contexto no qual elas publicarão notícias na imprensa. Notavelmente, no cenário da mídia estadunidense as redações têm reduzido sua equipe e cobertura em canais de mídia tradicionais, como a televisão, para lidar com a diminuição do público nesses formatos.
Esta compacidade na cobertura tem sido associada ao atrito geral do público, uma vez que grande maioria dos entrevistados em estudos recentes mostram mudanças nas preferências no consumo de notícias. A era digital também deu início a um novo tipo de jornalismo no qual os cidadãos comuns desempenham um papel maior no processo de produção de notícias, sendo possível o surgimento do jornalismo cidadão através da Internet. Através do uso de smartphones equipados com câmeras de vídeo, os cidadãos podem gravar imagens de eventos de notícias e enviá-los para canais como o YouTube, que é frequentemente usado por meios de comunicação. Ademais, o acesso fácil às notícias de uma variedade de fontes, como blogs e outras mídias sociais, resultou em leitores que podem escolher entre fontes oficiais e não oficiais, em vez de apenas depender das organizações tradicionais.